Thomas Samson/AFP
O atacante e ex-capitão da seleção da França, Thierry Henry, disse que se sentiu “marginalizado” do grupo durante a Copa do Mundo, nesta sexta-feira na primeira entrevista que concedeu à televisão após a eliminação dos ‘Bleus’.
Perguntado pelo apresentador do Canal+ ‘por que não atuou como irmão mais velho da equipe’ o experiente jogador, de 32 anos, ressaltou que esse papel já não era dele.
“Já não era. Me senti marginalizado, não importa por quem. Já não falavam comigo como antes. Meu primeiro motivo para explicar este grande ‘fiasco’ é que não jogamos bem, e não estivemos à altura das circunstâncias”, considerou.
Sobre quem comandava a equipe, o jogador não entrou em polêmicas sobre a autoridade de Raymond Domenech.
“Acho que normalmente era o treinador, era ele que dirigia a equipe. Estava lá e dirigia. Havia um técnico que decidia a equipe, tomava as decisões e que tinha que ser respeitado. Eu estava bem situado para saber disso”, destacou.
Ele também não quis comentar muito o episódio entre Nicolas Anelka e o treinador durante o intervalo da partida França-México (0-2).
“Para chegar a isso houve algo antes. Havia, talvez, um pouco de ambiente ruim. O que me chocou foi essa notícia (do L’Équipe). O que posso dizer é que essas não foram as palavras de ‘Nico’. Ele apenas resmungava!”, explicou. “Essas coisas não deveriam sair do grupo”, acrescentou.