O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, colocou o cargo à disposição e afirmou, em nota, que não foi responsável pela divulgação do extrato à imprensa e apenas cumpriu a lei, "sem que isso de forma alguma representasse quebra indevida de sigilo".
Além disso, ele afirma que não foi o responsável pelo vazamento da informação e que "nenhum empregado da CAIXA deu causa à divulgação indevida, atuando nos estritos limites da legalidade".
Segundo ele, depois de ter tido acesso a informações sobre "movimentação atípica em conta de cliente", determinou que fossem tomadas "providências previstas na Lei n.º 9613/98, cujas disposições aplicam-se indistintamente a todas as instituições financeiras".
"Assim agindo, na forma da lei acima mencionada, procurei fazer com que a informação chegasse regularmente ao COAF, órgão integrante da estrutura do Ministério da Fazenda e que detém competência legal para conhecer e analisar assuntos dessa natureza. Comuniquei, também, o fato à autoridade superior à qual a CAIXA encontra-se vinculada", explica o texto.
Finalmente, explica, "diante das repercussões desse episódio, visando resguardar imagem institucional da CAIXA, entendi por bem colocar meu cargo à disposição do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, na certeza de que, ao final, tudo será devidamente esclarecido".