Foto por: Jack Guez
A ausência de Michael Ballack na Copa do Mundo é “uma benção” para a seleção da Alemanha, considerou o ex-jogador Lothar Matthaus, que colocou mais uma pitada de sal no clássico Alemanha-Argentina ao dizer que o treinador alemão Joachim Löw é melhor que o argentino Maradona.
“Para Michael, não estar no Mundial foi um golpe muito duro, mas pode ser uma benção para a seleção alemã”, considerou o ex-jogador da Alemanha, em declarações concedias ao site da Federação Internacional de Futebol (Fifa).
“Lamento de verdade por Ballack, mas sua ausência foi benéfica para a seleção. Não me interpretem mal: o que acontece é que Ballack freava muitos jogadores, que não podiam evoluir como estão fazendo atualmente. Agora, cada um assume um pouco mais de responsabilidade”, acrescentou.
Segundo Matthaus, sem Ballack, ausente da Copa depois de ter machucado o tornozelo quando disputava a final da Copa da Inglaterra em maio, “o jogo alemão é mais rápido”.
Às vésperas do confronto contra a Argentina, pelas quartas de final da competição, no sábado na Cidade do Cabo, o ex-capitão alemão aproveitou para colocar mais lenha na fogueira ao comparar os treinadores das duas seleções, Joachim Löw e Diego Maradona.
“Joachim Löw tem mais experiência e acumula mais vitórias. Deu forma à seleção, aumentou a confiança dos jogadores e transmitiu a eles o estilo de jogo que deseja para a equipe. Não posso dizer o mesmo de Maradona”, destacou.
“É um treinador novo e tem a sua volta jogadores e treinadores muito experientes que seguramente o assessoram. Löw toma suas decisões sozinho. Com Maradona, tenho a impressão de que conversa muito com sua comissão técnica”, disse.
Para o ex-craque, o clássico mundial é imprevisível, mas ele acredita que a balança pende ligeiramente a favor de seus compatriotas.
“É um clássico. Não só Argentina e Alemanha esperam com ansiedade a partida: a imprensa de todo o mundo também está na expectativa. É um desses grandes momentos com os quais podemos nos deparar em um Mundial, duas grandes nações futebolísticas que se enfrentam em campo”, considerou.
“Pode ser que a Argentina tenha melhores talentos individuais, mas a Alemanha mostrou que possui uma grande equipe. Vamos ver quem consegue se impor, se é a equipe mais forte, a coletividade ou o talento individual”, declarou.