Os técnicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e do Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa) retomam hoje o processo de alerta aos pecuaristas na fronteira do Estado com a Bolívia. Desta vez, os representantes do setor visitarão fazendas em Comodoro (644 quilômetros de Cuiabá) e na Ponta do Aterro (500 quilômetros de Cuiabá). Na semana passada, os técnicos da Famato e do Fefa visitaram pecuaristas de Porto Esperidião, Mirassol DOeste, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda, Araputanga e São José dos Quatro Marcos.

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Para o presidente do fundo, Zéca de Ávila, a situação é satisfatória em relação ao processo de imunização e fiscalização. São dez barreiras fixas e quatro móveis na região que tem 780 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia. "A mim não surpreendeu. O produtor está cumprindo o seu papel, está vacinando. Consciente da sua responsabilidade, da gravidade do problema e consciente que precisa trabalhar e ajudar a divulgar e fiscalizar.

Segundo o Ávila, apesar do empenho mato-grossense, a exigência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de implantação de um programa de erradicação da febre aftosa que envolva Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina torna ainda mais difícil o processo de reabilitação do Estado como área livre de febre aftosa com vacinação. O status foi suspenso em outubro de 2005 em função dos focos registrados em Mato Grosso do Sul.

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