O paranaense Adriano da Silva, de 28 anos, foi condenado a 29 anos, três meses e 20 dias pela morte do menino caingangue Júnior Reis Loureiro, de dez anos, em julgamento encerrado ontem à noite em Passo Fundo, no noroeste do Rio Grande do Sul. Preso desde janeiro de 2004, Adriano confessou ter matado 12 garotos em Passo Fundo, Soledade, Lagoa Vermelha e Sananduva. Os crimes ocorreram entre agosto de 2002 e janeiro de 2004 e causaram grande comoção no Estado. Todas as crianças eram pobres e algumas delas sofreram abusos sexuais.
No primeiro julgamento da série, em 16 de agosto, Adriano foi condenado a 21 anos e cinco meses de prisão pela morte de Alessandro Silveira, de 13 anos. Ele volta ao banco dos réus em 17 de outubro para responder pela morte de Leonardo Dorneles dos Santos, de oito anos. O paranaense, que andava pela região e sobrevivia de biscates, está recolhido a uma cela isolada na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas.