Nos últimos dois anos, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, por meio do Programa Pró-Atlântica, instalou mais cinco postos policiais para intensificar o monitoramento e fiscalização dos 12 mil quilômetros quadrados de Mata Atlântica no Estado ? localizados na Serra do Mar, planície litorânea e Vale do Rio Ribeira.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e presidente do IAP, Rasca Rodrigues, disse que o programa Pró-Atlântica investiu nestes dois anos mais de R$ 6,2 milhões em obras, equipamentos, veículos, barcos e cursos que trouxeram mais eficiência e agilidade à proteção e preservação dos recursos naturais do bioma Mata Atlântica. Os investimentos são oriundos de acordos de cooperação financeira firmados entre a Secretaria do Meio Ambiente e o banco alemão KFW para execução do programa Pró- Atlântica.
De acordo com o secretário, os postos foram estrategicamente construídos para ampliar as ações de fiscalização em áreas que sofrem intensa pressão ambiental. ?A instalação destes postos reforça a fiscalização da floresta atlântica e Serra do Mar. O governo ainda entregou aviões motoplanadores, barcos e helicópteros com horas programadas de vôo para acabarmos com a predação na região?, acrescentou Rasca.
Os postos foram implantados em Guaraqueçaba, Tijucas do Sul, Guaratuba, Tunas do Paraná e Morretes e são utilizados pelos profissionais do Programa Força Verde, que integra as ações dos agentes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) com o Batalhão de Polícia Ambiental. Além dos postos, a região também é fiscalizada pelo escritório regional do IAP no Litoral.
Em 2005 e 2004, o escritório regional do IAP no Litoral emitiu 212 autos de infração. Cerca de 60% foram relacionados a crimes contra a flora e a fauna característica do bioma. Somente em 2005 foram emitidos 60 autos de infração por danos à flora e mais 32 por danos à fauna.
Na região de Morretes, por exemplo, há grande incidência de crimes ambientais como desmatamento, exploração irregular de palmito e caça predatória.
Neste dois últimos anos, o programa Pró-Atlântica investiu mais de R$ 6,2 milhões em obras, equipamentos, veículos, barcos e cursos que trouxeram mais eficiência e agilidade à proteção e preservação dos recursos naturais do bioma Mata Atlântica.
