A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), disse, há pouco, que o mercado ?agiu de maneira perniciosa e fez uma interpretação desproporcional, equivocada e desnecessária? da decisão da prefeitura de optar em não pagar parcela de R$ 3,049 bilhões de amortização da dívida com a União que vence este mês.
O não pagamento desta parcela estava previsto no contrato de refinanciamento da dívida. Marta pediu ainda que se tenha cuidado para ?não falar bobagens?, referindo-se à imprensa e ao mercado.
A prefeita explicou que o município tinha esta opção e que, como 13% do Orçamento mensalmente é comprometido com o pagamento de parcelas da dívida, não é possível fazer uma poupança para se pagar a amortização extraordinária.
O impacto, segundo ela, será o aumento dos juros computados na extensão da dívida. ?O impacto será sentido daqui a 30 anos. Devemos conversar com o novo governo sobre isso?, afirmou. Marta reiterou que esta decisão não afetará o pagamento dos 13% mensais da dívida da cidade com o governo de São Paulo.