O ministro do Trabalho, Luiz marinho, afirmou nesta sexta-feira (15) que o Congresso não terá reforço orçamentário para pagar os novos salários dos parlamentares, que ontem aprovaram um reajuste de 90% em seus rendimentos, para R$ 24,5 mil. Em cerimônia na sede do BNDES, o ministro disse que o valor está "um pouco acima da realidade".

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"Só espero que o Congresso não necessite de mais recursos do orçamento para isso. Seria uma disputa injusta com outras necessidades do povo brasileiro, como o salário mínimo, a correção da tabela do Imposto de Renda ou novos investimentos", afirmou, referindo-se a fatores que tendem a pressionar o orçamento do ano que vem.

Marinho reconheceu que os parlamentares precisam de salários que justifiquem a dedicação integral ao Congresso, mas que precisam se adequar à realidade brasileira. "Ninguém é obrigado a virar parlamentar. Vai porque quer, porque tem paixão, porque tem vocação política", argumentou o ministro.

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