O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, fez hoje (2) sua primeira visita, como representante do governo, à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Marinho almoçou com o presidente da entidade, Paulo Skaf, e depois os dois foram juntos à abertura do 5º Congresso da Força Sindical na Praia Grande, litoral de São Paulo.

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Em coletiva à imprensa, Marinho disse que é necessário retomar "de forma simultânea" a discussão sobre as reformas sindical e trabalhista. No caso da reforma trabalhista, o ministro disse que é preciso reativar o Fórum Nacional do Trabalho para preparar a reforma e levá-la ao Congresso Nacional.

Com relação à reforma sindical, Marinho lembrou que já foi encaminhada ao Parlamento e, agora, depende "do clima e do ambiente do Congresso Nacional e da ação de empregadores e trabalhadores". "O governo pode fazer gestão junto ao Parlamento, mas depende muito destes atores".

Marinho também destacou a criação de 3.135 milhões de novos empregos desde o início do governo Lula ? uma média de 104 mil novos empregos a cada mês. "A meta do Ministério do Trabalho é manter esta média até o final do governo, uma meta para ser superada", disse.

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Questionado sobre como seria estar no governo no momento em que começam as campanhas salariais, Marinho enfatizou que o governo, neste tema, é "mero interlocutor, caso seja necessário", e disse que "quem tem que se preocupar com as campanhas salariais são os empregadores".

O ministro destacou, ainda, que as campanhas salariais são oportunidades para trabalhar o conteúdo dos contratos coletivos, com foco na reforma trabalhista. "Os contratos coletivos, em muitos aspectos, estão além da legislação trabalhista brasileira e certamente serão uma boa base para este debate", afirmou.

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