A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse estar motivada a continuar trabalhando pelo que considera “ser melhor para o Brasil, para os seus agricultores, para os seus pesquisadores e para os seus consumidores?. Ela negou qualquer possibilidade de deixar o governo, em função da assinatura, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da Medida Provisória que estabelece as regras de comercialização da soja transgênica no país até janeiro de 2006. ?Eu tenho total lealdade ao presidente da República e nunca manifestaria qualquer posição em relação a isso que não fosse ao próprio presidente?, acrescentou.
Sobre o plantio de soja transgênica no Brasil, Marina Silva disse ser ?a favor de que se tenha uma regra transparente, clara, estruturante, para que o plantio ? seja de organismo geneticamente modificado, seja de convencionais ? se dê em bases democráticas?.
A ministra defende que ?os que querem plantar soja convencional estejam assegurados e protegidos pela lei e os que vão plantar organismos geneticamente modificados também o estejam?. E lembra que ?nós não estamos fazendo uma lei para a soja. Nós estamos fazendo uma lei também para as outras variedades, regulando a questão dos organismos geneticamente modificados?.
Marina Silva citou os problemas do algodão e do milho como outros exemplos da extensão da lei. ?No caso do México, as espécies crioulas de milho já foram contaminadas e não há segurança de que não possa haver contaminação”, afirmou, em referência à realidade brasileira.
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