Marcola será transferido um ano após ataques do PCC

O líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, acusado de ter ordenado ataques da facção que mataram 41 agentes de segurança e 3 civis em 2006 no Estado de São Paulo deve sair hoje do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). O governo tem até a meia-noite para remover Marcola do Centro de Readaptação Penitenciária (CRP), em Presidente Bernardes, região oeste, onde está isolado desde 11 de maio. O RDD pune com isolamento total os presos que cometem faltas disciplinares. Marcola recebeu a punição máxima – 360 dias – pela suspeita de ligação com os ataques. O prazo terminou à meia-noite de segunda.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não comentou as medidas de segurança tomadas para a transferência. Marcola será levado para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. A prisão, de segurança máxima, tem sistema de vigilância mais rigoroso do que presídios normais. Foi a transferência de líderes do PCC para elas que levou a facção a iniciar a onda de ataques de maio do ano passado.

Além da vigilância dos agentes de muralha, os presos são monitorados 24 horas por policiais do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), homens treinados para evitar rapidamente fugas e rebeliões. Eles usam equipamentos antimotins, binóculos e armas calibre 12. Há cem deles em Venceslau. O banho de sol também é restrito a 2 horas e meia por dia – nos outros presídios eles ocorrem de manhã e à tarde. Também acabou à meia-noite de ontem o prazo do RDD de outro líder do PCC, Luiz Henrique Fernandes, o LH.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo