Os integrantes da Marcha Nacional pela Reforma Agrária chegaram há pouco ao Ministério da Fazenda. Cerca de 200 policiais militares cercam o prédio e evitam a aproximação dos mais de 30 mil manifestantes. A segurança do ministério fechou as portas do prédio principal com correntes e cadeados. Somente funcionários e jornalistas podem entrar no ministério pelo prédio anexo.

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Os representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que serão recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva também já chegaram ao Palácio do Planalto. Eles entegarão uma carta com 16 reivindicações que envolvem o desenvolvimento agrário, a integração nacional, a cultura, a juventude, política econômica, a saúde, a educação, a ciência e a tecnologia.

Uma das coordenadoras do movimento, Rosana Fernandes, afirma que os protestos em frente à Fazenda serão pacíficos. "Estamos aqui somente para lembrar que este lugar é nosso. Do povo brasileiro. E não do Fundo Monetário Internacional (FMI) ou dos Estados Unidos".

O forte esquema de segurança pretende evitar situação como a que ocorreu em abril, quando cerca de 1.200 militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) ocuparam o prédio da Fazenda por um dia. Eles reividicavam a liberação de R$ 2 bilhões no orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário para acelerar a reforma agrária.

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