Maradona: Argentina deu um ‘banho’ no México

Foto por: Daniel Garcia

O técnico argentino, Diego Maradona, disse neste domingo que seu time deu “um banho bárbaro” no México, ao justificar o incidente ocorrido no final do primeiro tempo do jogo vencido pela Argentina por 3 a 1, nas oitavas de final da Copa do Mundo.

Gabriel “Heinze me contou que cada vez que se aproximava para cobrar um lateral, o banco de México o provocava. Aí eu disse: é lógico, estamos ganhando por 2 a 0, estamos dando um banho bárbaro neles, deixa pra lá” – revelou o técnico na coletiva após a partida.

“Mas as coisas cresceram” no final da primeira etapa. “Os jogadores, quando iam para o vestiário, alguém do México que estava de cabeça quente se atracou com Mario Bolatti. Houve um atrito, mas foram separados e ficou nisto”.

Na mesma entrevista, Maradona criticou o árbitro italiano Roberto Rosetti por ter permitido a dura marcação sobre Leo Messi, mas não condenou o gol ilegal que beneficiou a Argentina.

“Não deixaram Messi jogar e o pegaram com terríveis ‘patadas’, mas o árbitro não disse absolutamente nada”, declarou ao ser perguntado sobre a irritação do técnico mexicano, Javier Aguirre, com o gol em impedimento de Carlos Tevez.

“Voltamos à época de Gentile?” – perguntou Maradona, em referência ao duro zagueiro da Juventus nos anos 80. “Cada vez que Messi pega a bola, no lugar de irem na bola vão em suas pernas”.

“O que fazem com Messi é escandaloso. Acertam ele pela esquerda e pela direita, jamais visam a bola”, disse Maradona para lembrar que o árbitro italiano, Roberto Rosetti “errou muitas vezes”, inclusive por não expulsar o mexicano Gerardo Torrado.

A Argentina abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo, com Tevez marcando de cabeça em impedimento claro.

O árbitro validou o gol e os mexicanos correram para reclamar. Após muita discussão, que incluiu a consulta ao auxiliar, o italiano decidiu validar o gol.

Aguirre evitou criticar abertamente a arbitragem, mas disse que o gol em impedimento foi uma “punhalada”: “É preciso escolher um técnico por quatro anos, ir amadurecendo e manter um programa (…) e aí ficamos por uma punhalada…”.

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