O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (25) que o PIB do terceiro trimestre crescerá entre 1,2% a 1,4%, ante o trimestre anterior. Por conta desta projeção, o ministro acredita que a previsão da pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, mudará para cima, assim que forem divulgados os números referentes ao crescimento do terceiro trimestre do ano.

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Para Mantega, a economia crescerá por conta de uma situação econômica marcada pelo crescimento do emprego na indústria, nos serviços e na agricultura. Ele citou especialmente o setor automotivo, que bate todos os recordes de vendas neste ano.

Mantega lembrou ainda que, no primeiro semestre de 2006, o varejo cresceu 5%, a massa salarial teve um incremento "extraordinário", além do crescimento do emprego.

Na avaliação do ministro, o PIB anualmente sofre uma inflexão em determinado trimestre. Em 2006, o trimestre mais fraco foi o segundo, na avaliação do ministro, que reiterou acreditar em recuperação da economia no terceiro e no quarto trimestres deste ano.

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Mantega afirmou que o período de abril a junho foi marcado por eventos sazonais, que diminuíram vendas e produção. Ele reafirmou, entretanto, que a projeção de alta para o PIB para este ano é de 4%.

2007

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O ministro afirmou também que a economia brasileira reúne todas as condições para registrar um crescimento do PIB acima de 5% no ano que vem.

Segundo Mantega, a vitória contra a inflação permite a adoção de uma política monetária mais flexível, com juros em queda. "E, nesta semana, ainda teremos a TJLP", afirmou, referindo-se à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), na quarta-feira, que decidirá também sobre a Taxa de Juros de Longo Prazo.

Na avaliação do ministro, com uma política monetária mais flexível e o aumento do crédito, "que cresceu 30% neste ano", mais o pacote de construção, o PIB superará os 5% em 2007.

Mantega comentou que a redução na projeção de 4,5% para 4% da alta do PIB para 2006, revisão enviada hoje ao Congresso, na forma de relatório de governo, reconhece que a estimativa de 4 5% "não dá". "Portanto, mantemos a projeção de 4%", afirmou o ministro, que reuniu-se hoje com líderes empresariais de micro e pequenos portes, na sede da Caixa Econômica Federal, em São Paulo.