O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (20) no Rio que o governo pretende manter o superávit primário e reduzir a relação dívida/PIB num eventual segundo mandato do presidente Lula, "mas de maneira desenvolvimentista". Segundo Mantega, "a responsabilidade fiscal veio para ficar, mas não precisamos aprofundá-la, porque significa não combinar ajuste fiscal com desenvolvimento social".
De acordo com o ministro, a proposta de corte fiscal mais profundo da candidatura tucana da Geraldo Alckmin é ortodoxa e levaria a reduções no gasto social. "Já restabelecemos o equilíbrio fiscal e não há necessidade de aprofundamento. A prioridade no segundo mandato é o crescimento vigoroso da economia e geração de empregos", disse o ministro.
