Todas as áreas de mangue da baía de Paranaguá foram afetadas pelo vazamento de óleo do navio chileno Vicunã, que explodiu na semana passada no Porto de Paranaguá, conforme avaliação preliminar feita secretário do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, e pelo presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Rasca Rodrigues. Uma semana depois da explosão, o vazamento de óleo ainda não foi contido.
Cerca de 900 pescadores se cadastraram para receber indenização por causa da pesca que continua proibida e, dependendo do resultado das análises da água, a proibição poderá ser prorrogada por mais dez dias. Cada um receberá um salário mínimo pelos próximos dois meses, de acordo com a Secretaria Especial Pesca do governo federal.
Na quinta-feira será iniciado o treinamento de 2,5 mil pessoas de Paranaguá para realizar a limpeza artesanal, paga pela seguradora do navio. Uma avaliação mais detalhada determinará se a pesca ao caranguejo poderá ser liberada ou se o período de defeso será prorrogado.
A Defesa Civil irá cadastrar os pescadores da região atingida até quinta-feira e fará a distribuição de cestas básicas compradas pelas empresas envolvidas o acidente.
Em uma semana, os biólogos do Ibama já encontraram 40 animais mortos, entre peixes, pássaros, tartarugas e botos. Oito animais foram resgatados com vida e estão sendo tratados num hospital veterinário improvisado.