O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) informou hoje que recorrerá da decisão liminar da juíza Renata Coelho Okida, da 4.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, que tornou indisponível o patrimônio dele e de familiares. Em nota divulgada pela assessoria, Maluf classificou como “absurdo” o bloqueio e atribuiu o processo, aberto por iniciativa do Ministério Público Estadual (MPE), à perseguição política. Empresas também foram atingidas pela decisão, que abrange outros 36 acusados.
A Promotoria alega que ele desviou milhões de dólares das obras da Avenida Água Espraiada (hoje Jornalista Roberto Marinho) e do Túnel Ayrton Senna.
Leia a íntegra da nota:
“É um absurdo o ato, que bloqueou os bens de todos os 37 denunciados pelo promotor tucano Sílvio Marques, em processo contra Paulo Maluf, com a presença, entre os acusados, de sólidas empresas nacionais.
Essas empresas, com isso, sofrem danos irreparáveis. Como é que qualquer uma delas, pôr exemplo, poderá representar o Brasil numa grande concorrência internacional, se os bens de cada uma estão bloqueados.
É impossível, até fisicamente, que alguém, em apenas 48 horas, tome uma decisão desse tamanho num processo que tem 150 mil páginas, sem sequer se dar ao trabalho de ouvir a outra parte.
O referido processo nada mais é do que o resultado de uma perseguição pessoal do promotor tucano Sílvio Marques contra Paulo Maluf e sua família.
Pouco importa, como se vê agora, que as artimanhas armadas já há mais de três anos, por esse promotor, sem provas, atinjam também outras pessoas, igualmente inocentes e que serão prejudicadas com essa decisão apressada.
Deseja-se apenas que o processo seja julgado dentro do que determina a lei e com amplo direito de defesa aos acusados. Paulo Maluf vai recorrer da decisão e confia na isenção da Justiça.
Adilson Laranjeira
Assessor de Imprensa de Paulo Maluf.”

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