O escândalo da arbitragem na Itália, em que dirigentes de clubes exerciam forte pressão para a escalação de árbitros para os jogos do campeonato nacional, parece que está ganhando contornos bem maiores. Nesta quinta-feira, foi divulgada a informação que, além da Juventus, mais oito times estariam envolvidos no caso. Cinco deles são da Primeira Divisão – Fiorentina, Lazio, Udinese, Messina e Siena – e os outros três jogam a Segunda Divisão – Arezzo, Crotone e Avellino.
As investigações, feitas através de escutas telefônicas, estão sendo realizadas pelas polícias de Turim e Nápoles. O caso afetaria mais de cem pessoas, entre elas os já conhecidos Luciano Moggi, diretor-geral da Juventus, os dirigentes da Comissão de Arbitragem Pierluigi Pairetto e Paolo Bergamo e alguns árbitros como Massimo De Santis, que foi escolhido para trabalhar na Copa do Mundo.
A crise, que já havia causado a renúncia do presidente da Federação Italiana de Futebol, Franco Carraro, causou mais uma baixa nesta quinta. O vice Innocenzo Mazzini seguiu o mesmo caminho e renunciou ao seu cargo na entidade. Entre as denúncias está uma conversa por telefone com Luciano Moggi, em que Mazzini critica abertamente Franco Carraro
