Para atender às normas
internacionais, os dois portos estão realizando a certificação da soja por meio
do ?Programa de Preservação de Integridade?. ?A vantagem da soja exportada pelo
Paraná é que ela não precisa ser certificada porque o mercado externo já conhece
a fiscalização realizada pelo Governo do Paraná?, afirmou o ativista.
O
Porto de Paranaguá movimentou 6,6 milhões de toneladas de carga geral desde
janeiro até o começo de abril. O produto mais exportado no período foi a soja,
que alcançou 1,2 milhão de toneladas. Segundo dados da Administração dos Portos
de Paranaguá e Antonina (Appa), o resultado é 59% maior que o do mesmo período
do ano passado, quando as exportações do produto chegaram a 780 mil toneladas.
?São números que demonstram que, mesmo sem exportar transgênicos, o
escoamento de soja pelo Porto de Paranaguá continua aumentando?, avaliou o
superintendente Eduardo Requião. ?O crescimento também é resultado de
providências que ampliaram a infra-estrutura, ajustaram a programação de chegada
de navios e caminhões e ainda da operação safra, que está evitando transtornos
aos caminhoneiros?. Em média, o Porto de Paranaguá movimenta mais de 5 milhões
de toneladas por ano, enquanto os farelos chegam a quase 6 milhões e o óleo, a
base de soja, supera um milhão e meio de toneladas.
O porto de Ilhéus
movimentou em 2002, no cais público, 651.822 toneladas de cargas. As principais
cargas movimentadas foram trigo, farelo de soja, amêndoas, derivados de cacau,
entre outras. Já o porto de Vitória movimentou em 2004 mais de 7 milhões de
toneladas de carga geral, registrando a maior movimentação da sua história. As
principais cargas foram fertilizantes, produtos siderúrgicos, ferro-gusa,
automóveis, açúcar, mármore e granito.