Mais de cinco mil pessoas já estão na área do Campo de Marte e imediações para assistirem à missa de canonização do Frei Galvão como Santo, o primeiro brasileiro. Muita gente dormiu nas proximidades do palco onde será oficiada a missa de canonização de Frei Galvão, e também houve muitas reclamações quanto aos banheiros químicos, por estarem longe da área. Os fiéis também reclamam da falta de quiosques para a compra de alimentos. Muita gente fez do Campo de Marte um acampamento, dormindo sobre cobertores para se abrigar do frio de 10 graus da madrugada.

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Esta sexta, 11 de maio, data em que o papa Bento XVI celebrará a missa de canonização de Frei Galvão, não foi declarado feriado em São Paulo, mas sim ponto facultativo para os serviços municipais. Segundo a legislação federal, Lei 1.093/1995, Art. 2º, "são feriados religiosos os dias de guarda, declarados em lei municipal, de acordo com a tradição local e em número não superior a quatro, neste incluída a Sexta-Feira da Paixão".

Como existem cinco feriados municipais instituídos, número que já excede o limite da lei, a criação de mais um seria inviável. Os dias já oficiais são: 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo; Sexta-Feira Santa; Corpus Christi; 2 de novembro, Dia de Finados e, finalmente, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

O Congresso Nacional deverá fixar o dia de hoje como o dia oficial do primeiro santo brasileiro, o frei Galvão. O Metrô funcionou a noite inteira e o transporte público também. As autoridades de trânsito estão pedindo a população que sigam para o Campo de Marte utilizando o transporte público, pois não há lugar para estacionar automóveis.

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A Avenida Bras Leme, por onde o papa alcançará com o papamóvel o Campo de Marte, já está bloqueada, para a sua passagem.