Mais de 500 mil brasileiros estão com os direitos políticos suspensos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (19) que 503.002 brasileiros estão com os seus direitos políticos suspensos, na maioria dos casos (376.949) em razão de condenação criminal transitada em julgado. Em seguida vêm os casos daqueles que estão prestando o serviço militar (72.248) e não podem votar ou ser votados enquanto estiverem alistados.

No caso dos brasileiros condenados criminalmente, com sentenças transitadas em julgado, da qual não cabe mais recurso, que é a maioria dos casos de suspensão dos direitos políticos (que não permite que a pessoa vote ou possa ser votada) a inelegibilidade dura enquanto for cumprida a pena.

Outro caso de condenação criminal, previsto pelo TSE, refere-se a crimes eleitorais ou crimes contra a economia popular neste caso soma-se condenação mais três anos de suspensão de direitos políticos. Por exemplo: uma pessoa condenada a cinco anos por esse tipo de crime terá mais três de suspensão de direitos políticos, num total de oito anos sem direitos políticos efetivos. Segundo o tribunal, 2.345 brasileiros foram atingidos por esse tipo de crime e tiveram os direitos políticos suspensos.

Segundoo TSE, 42.401 brasileiros tiveram seus direitos políticos suspensos por serem considerados absolutamente incapazes ou interditados civilmente, que são pessoas que, por enfermidade ou deficiência mental, não possuem discernimento para o exercício do direito político. Em geral, a declaração de incapacidade civil decorre de uma sentença de interdição eleitoral, que deve ser comunicada Justiça Federal.

Na relação divulgada pelo TSE estão, ainda, 972 brasileiros que foram condenados pela prática de improbidade administrativa; 296 que optaram por exercer os seus direitos políticos em Portugal, em razão do Estatuto da Igualdade Brasil-Portugal e 176 brasileiros, que se recusaram a cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, que, na maioria dos casos, se refere a brasileiros que se recusam a servir às Forças Armadas e ficam com os direitos políticos suspensos até voltarem atrás e regularizarem a situação até dois anos depois da convocação.

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