Durante as homenagens da Semana do Meio Ambiente entre os dias sesis e 10 deste mês, mais de 13 mil pessoas visitaram a Trilha da Vida, em Guarapuava. A trilha foi montada pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos em um espaço de 200 metros quadrados e era composta por cenários interativos que oferecem uma visão inovadora e sensorial da educação ambiental.
De acordo com o secretário do Meio ambiente, Luiz Eduardo Cheida, a montagem da Trilha da Vida em Guarapuava foi destinada à comunidade, para conhecimento e reflexão sobre a importância da conservação do meio ambiente. ?Além de abrir à visitação de estudantes, esta também foi uma ótima oportunidade de fazer educação ambiental para adultos, como produtores, donas-de-casa, profissionais liberais e aposentados, que muitas vezes não têm acesso às informações oferecidas no passeio?, disse o secretário.
Além dos moradores de Guarapuava, a trilha recebeu visitantes de outros municípios como Pinhão, Turvo, Inácio Martins e Pitanga.
Os visitantes puderam acompanhar os efeitos da ação do homem sobre os elementos como água, ar, terra e os recursos da biodiversidade (espécies da flora e animais). Também foram mostrados os benefícios da reciclagem e reaproveitamento de resíduos durante o passeio.
O recurso sensorial da Trilha da Vida ficou por conta das atividades que interagiam com os visitantes. Ao caminhar pela trilha, as pessoas eram convidadas a sentir as diferenças entre ambientes, como tocar a água, a cinza sobre o solo descoberto e desgastado pela queimada, a sentir o desconforto da falta de água e seus recursos hídricos, entre outras ações.
A viagem terminava no ambiente urbano onde eram mostradas as possibilidades de associar ações do cotidiano com a preservação da natureza.
O secretário do Meio Ambiente explicou que a Trilha da Vida é uma síntese dos objetivos dos principais programas desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente, como o Programa Estadual de Mata Ciliar e o Programa Desperdício Zero. ?O primeiro tem como meta o plantio de 90 milhões de mudas de espécies nativas ao longo dos rios e recursos hídricos e, o segundo, o fim dos lixões no estado e a redução em 30% da produção de resíduos sólidos no Paraná?, finalizou Luiz Eduardo Cheida.