O Governo do Paraná vai concluir mais 100 telecentros até o final de 2006 como parte da política de inclusão social aplicada especialmente em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os telecentros oferecem à população o acesso público, gratuito e monitorado à computação e ao uso da internet.
?A política de inclusão social passa necessariamente pela inclusão digital?, lembra o secretário especial de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira. Já são 88 telecentros funcionando, a maioria deles localizados nos mais pobres e distantes municípios do Estado.
Nizan destaca que todos os 30 municípios de mais baixo IDH do Estado já têm telecentros funcionando, assim como todos os municípios da região do Vale da Ribeira, considerada uma das mais pobres do Paraná. ?Também atendemos grupos específicos da população, como é o caso dos portadores de deficiência visual, que contam, em Curitiba, com um telecentro instalado no Instituto Paranaense dos Cegos, adaptado com software movido à voz?.
Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), um outro telecentro foi adaptado para os portadores de deficiência auditiva. Em Curitiba foram instalados telecentros na Biblioteca Pública do Paraná, que beneficia um segmento da população sem acesso ao computador no centro da cidade.
Em Colombo, os moradores da Vila Zumbi também são beneficiados com um telecentro. Do total de 88 telecentros em funcionamento, 49 estão instalados junto às Bibliotecas Cidadãs, facilitando o acesso da população a esses serviços.