“Maioria” dos seqüestrados foi libertada, anuncia Iraque

A maioria das pessoas seqüestradas numa ousada operação no Ministério da Educação Superiora foi libertada, anunciou nesta quarta-feira (15) o primeiro-ministro Nouri al-Maliki, mas autoridades não foram capazes de dizer quantas ainda continuam cativas.

Homens vestindo uniformes de comandos do Ministério do Interior invadiram ontem o prédio do Ministério, trancaram as mulheres numa sala, algemaram dezenas de homens e os levaram em cerca de 20 picapes.

"A maioria dos reféns foi libertada, mas isso não é suficiente para nós. Vamos perseguir aqueles que cometeram esse ato criminoso torpe", disse o premier, enquanto se reunia com professores e estudantes da Universidade de Bagdá, a fim de demonstrar apoio às instituições de ensino do país. "Lamentamos o que ocorreu ontem. A reação do governo será firme".

Ministros do governo têm oferecido informações conflitantes sobre o número de reféns feitos na operação no centro de Bagdá, variando de 40 a 150. "O ministério (de Educação Superiora) confirma a libertação de um grupo de empregados, guardas, visitantes que foram seqüestrados ontem. A informação disponível para o ministério indica que cerca de 40 pessoas foram libertadas na manhã de hoje. Existe outro grupo que ainda é refém", afirmou o ministério num comunicado.

Novos ataques

Também hoje, a explosão de um carro-bomba matou pelo menos 11 pessoas e feriu outras 30 num posto de gasolina no centro de Bagdá, informou o tenente da polícia Bilal Ali. E o Exército dos EUA anunciou a morte em combate de quatro militares – um soldado e três fuzileiros navais – na província de Anbar, elevando o número de americanos mortos desde o início da guerra no Iraque para 2.856.

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