A maioria dos 18 deputados que terão arquivados seus processos pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas ainda está sob investigação no Ministério Público. Ao todo, são 11 deputados que, apesar de terem suas investigações arquivadas pela CPI, ainda terão de responder inquérito na Justiça por suspeita de envolvimento na compra superfaturada de ambulâncias. Da lista de 33 deputados que estavam sob investigação exclusiva da CPI, sete foram inocentados.

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Os 33 nomes surgiram depois do depoimento do sócio da Planam Luiz Antonio Trevisan Vedoin, um dos articuladores do esquema de fraude. A investigação desse grupo foi feita exclusivamente pela Comissão e não acompanhou inquéritos já autorizados pelo Supremo Tribunal Federal contra 57 parlamentares.

Dos 90 parlamentares citados no relatório final da CPMI, 18 terão processo arquivado e 72 terão encaminhados às mesas diretoras da Câmara e do Senado com a sugestão de abertura de processo por quebra de decoro.

Os 18 deputados com investigações arquivadas são:

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Benedito de Lira (PP-AL)
Dr. Heleno (PSC-RJ)
Dr. Ribamar Alves (PSB-MA)
Eduardo Gomes (PSDB-TO)
Feu Rosa (PP-ES)
Fernando Estima (PPS-SP)
Gilberto Nascimento (PMDB-SP)
Helenildo Ribeiro (PSDB-AL)
Itamar Serpa (PSDB-RJ)
Jefferson Campos (PTB-SP)
Josias Quintal (PSB-RJ)
Mario Negromonte (PP-BA)
Nélio Dias (PP-RN)
Nilton Baiano (PP-ES)
Paulo Magalhães (PFL-BA)
Saraiva Felipe (PMDB-MG)
Teté Bezerra (PMDB-MT)
Zelinda Novaes (PFL-BA)