A quatro meses de terminar seu vínculo com o Corinthians, o volante Magrão começa a fazer lobby com a diretoria do Parque São Jorge para tentar prorrogar seu contrato até o fim do ano. Magrão não quer voltar para o Yokohama Marinos, do Japão, com quem tem contrato por mais uma temporada e meia.
Dias antes de o Corinthians pagar o que restava ao Marinos, no começo de fevereiro, Magrão recebeu proposta do Bordeaux – nono colocado do Campeonato Francês.
Estava tudo acertado entre os clubes envolvidos e o próprio Marinos já havia dado sinal verde para a transação. Mas o atleta corintiano negou-se a aceitar a oferta, que era financeiramente compensadora.
?Não tinha como sair do Corinthians naquele momento. Havia acabado de criticar as saídas do Gustavo Nery e do Fagner e não podia, uma semana depois, abandonar o clube da mesma forma. Dei minha palavra ao Leão e ao Edvar Simões (diretor de futebol) de que ficaria até o meio do ano?, disse Magrão antes da viagem com a equipe para Aracaju.
Se o clube paulista não prorrogar seu vínculo, em junho ele terá de se reapresentar ao Marinos, e do Japão poderá ser renegociado com qualquer outro clube do mundo ou ficar por lá mesmo.
?O problema é que minha mulher não aceita voltar ao Japão. E tem meus filhos também. Não posso ir sem eles. Quando o Corinthians queria me contratar, chorei na sala do presidente do clube japonês para que ele me liberasse. Era o capitão do time e foi difícil conseguir voltar?, contou. ?Em junho, terei de fazer tudo de novo.
