Mãe de passageiro critica falta de apoio da Gol

A companhia Gol Linhas Aéreas não estaria dando informações adequadas aos familiares dos passageiros do Boeing 737-800, que caiu na noite de ontem. A reclamação é de Maria Irani Siqueira, mãe do passageiro Plínio Siqueira Júnior, de 38 anos, casado, com dois filhos. ?Eles não dão apoio para família, não informam. Eu passei a noite perguntando e nada?, afirmou.

Ela mora em Campinas (SP) e viajou para Brasília por uma outra companhia aérea, a Tam, para obter mais informações do acidente. ?Queria vir para Brasília e eles disseram que eu tinha que ir para casa?, falou. Agora, Maria Irani está no hotel Confort, em Brasília, para onde a Gol encaminhou as famílias que estavam no aeroporto de madrugada. Ela disse que soube que o avião caiu por tripulantes da Tam.

Em comunicado de número 5, a Gol informa que ?vai divulgar continuamente informações, assim que elas estiverem disponíveis e expressa suas condolências aos familiares e amigos das vítimas?. ?A empresa não mede esforços para prestar toda a assistência possível a esses familiares, que estão sendo atendidos pela empresa em várias localidades brasileiras?, comunica.

A empresa afirmou que o apoio oferecido inclui hospedagem, transporte, alimentação, assistência médica, atendimento psicológico especializado, assistência religiosa e custeio dos funerais.

A Gol informou ainda que ?faz questão de manter a transparência com os familiares?. De acordo com parentes, representantes da empresa fizeram uma reunião no hotel Confort em que disseram que haveria sobreviventes do acidente. A Agência Nacional de Avião Civil (ANAC) e a assessoria de imprensa da Gol ainda não confirmam essa informação.

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