Rio (AE) – Cerca de 150 pessoas acompanharam nesta terça-feira o sepultamento de Geny Gomes Parreira, mãe do técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, zona oeste do Rio. Ela morreu na segunda-feira, aos 86 anos, vítima de infecção generalizada – estava internava havia dois meses no Hospital Barra D’Or, com vários problemas de circulação.
Dona Geny era viúva e deixou dois filhos ? Carlos Alberto e Paulo ?, quatro netos e uma bisneta. "Minha mãe era uma pessoa que só fazia o bem, gostava de viver em torno da família, era uma incentivadora dos filhos, netos e agora da bisneta (Leticia). Uma pessoa muito querida e amada", disse o técnico da seleção.
Parreira rendeu uma última homenagem à dona Geny, colando na capela onde o corpo era velado várias fotos em que sua mãe aparecia sorridente, ao lado de parentes. "É assim, com essas imagens, que quero guardá-la na memória", justificou.
Amigo inseparável de Parreira, o coordenador da seleção, Mário Jorge Lobo Zagallo, marcou presença na cerimônia, assim como vários dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-jogador Bebeto, os técnicos Sebastião Lazaroni e Jair Pereira o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, e Sonia Nazário, representando o filho Ronaldo, do Real Madrid.
Dona Geny era a torcedora número um do filho e chegou a cobrar dele a escalação de Ronaldo durante a Copa do Mundo de 1994, quando o atacante estava com apenas 17 anos. Apesar de o jovem jogador não ter entrado no time, o Brasil conquistou o tetra sob o comando de Parreira.