O técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, que era o mais cotado para assumir a seleção brasileira, em substituição a Carlos Alberto Parreira, até a divulgação da escolha de Dunga, não foi localizado para comentar a decisão do presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
O seu assessor de imprensa, Luiz Lombardi, disse, por telefone, no começo da noite de hoje, que Luxemburgo não iria comentar o assunto, alegando que tudo o que ele tinha para falar sobre seleção brasileira, disse na coletiva que deu à imprensa, na manhã de sábado, no Centro de Treinamentos Rei Pelé.
Na coletiva de sábado, Luxemburgo afirmou que não havia sido procurado pela CBF e que recebesse um convite, iria discutir o assunto no momento.
Também disse que se considera melhor preparado agora do que quando foi mandado embora, após o fracasso da seleção brasileira na Olimpíada de Sidney, quando deixou de levar três jogadores com idade superior a 23 anos. "Depois daquilo, ganhei cinco títulos", disse o técnico santista, referindo-se às conquistas da Copa do Brasil e dos campeonatos Mineiro e Brasileiro pelo Cruzeiro, em 2003, o Brasileiro de 2004 e o Paulista de 2006, pelo Santos.
Luxemburgo também se queixou de parte da imprensa, que dizia que sua escolha seria improvável devido aos processos que responde na Justiça.
"Falam muitas bobagens, que carrego processos, mas na verdade o que eu tenho para oferecer à Seleção é um caminhão de títulos.
Após a vitória do Santos contra o Juventude, por 3 a 2, domingo à noite, na Vila Belmiro, apesar da insistência, Luxemburgo não quis voltar a falar de seleção brasileira.
