No jantar que teve na última quarta-feira (4) com senadores do PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que não quer ficar refém do PMDB. Segundo parlamentares, Lula foi cauteloso a ponto de não usar palavras depreciativas nas referências que fez ao maior partido de sua base aliada. Mas deixou claro que precisa da ajuda dos petistas e até da oposição para não depender da boa vontade e das exigências dos peemedebistas.

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Segundo senadores, é nessa linha que o presidente vai chamar líderes da oposição para conversar sobre uma pauta nacional. Lula, porém, não adiantou quais propostas se encaixam nessa categoria.

Entre possíveis convidados da oposição, Lula citou os tucanos Tasso Jereissati (CE), senador e presidente do PSDB, e o líder Arthur Virgílio, além de José Agripino (DEM-RN).

Foi a primeira vez neste mandato que o presidente se reuniu com a bancada de senadores do PT. Dos 12, o único ausente era Augusto Botelho (RR), que está com dengue. Os petistas compararam a performance de Lula hoje com a de dezembro de 2004, no seu último encontro com a bancada. Eles dizem que o balanço é positivo, não só pela forma clara como o presidente se manifestou sobre sua relação com o Congresso, mas por demonstrar que não alimentará disputas. ?Ele vai procurar todos os partidos independentemente de ser ou não da base?, informou o senador Sibá Machado (AC). ?O presidente quer ter uma relação bastante aberta com todo mundo.?

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