Hu Jintao começa pelo Brasil a viagem à América do Sul e retribui, assim, a visita que o presidente Lula fez àquele país em maio deste ano.
A China é o terceiro parceiro comercial do Brasil e só perde para os Estados Unidos e a Argentina.
Até 2010, segundo estimativas do diretor de Importação e Exportação do Ministério do Comércio da China, Li Minglin, o comércio entre os dois países deve chegar a US$ 35 bilhões. Para os chineses, o volume comercial deve alcançar a marca de US$ 12 bilhões este ano. A previsão brasileira é mais modesta: US$ 9 bilhões.
Há interesse tanto de chineses quanto de brasileiros de investir em áreas como infra-estrutura, eletrodomésticos, indústria moveleira e turismo. Os chineses esperam que o governo brasileiro reconheça seu país como uma economia de mercado.
O Itamaraty, no entanto, considera o assunto complexo e o Brasil ainda não tem uma posição definida. Justifica que a economia chinesa ainda sofre grande influência do Estado. Se o Brasil reconhecer a China como “economia de mercado”, terá mais dificuldades em acionar o país perante a Organização Mundial do Comércio (OMC) em disputas comerciais.
Às 12h10, os dois presidentes assinam atos e protocolos. Em seguida, assinarão uma declaração conjunta à imprensa.
À noite (20 horas), Lula oferece jantar em homenagem ao colega chinês, no Itamaraty.
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