Diante da reação negativa das Forças Armadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, que desista da idéia de acabar com a aposentadoria especial dos militares. Com isso, 11 dias depois de assumir o cargo e antes mesmo de abrir formalmente a discussão sobre a reforma da Previdência, Berzoini foi obrigado a fazer sua primeira concessão, num movimento que pode acabar beneficiando outras categorias do serviço público. A recomendação de Lula é que o ministro leve em conta as especificidades da carreira dos militares – que, ao se aposentarem, passam a receber o soldo correspondente a um posto imediatamente acima ao que ocupavam na ativa.
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