Neste Dia do Professor (15), o candidato à reeleição para a Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT-PCdoB-PRB) reuniu cerca de 40 educadores para um café da manhã num hotel de Brasília. Ele mencionou uma série de realizações de seu governo na educação e mencionou outras melhorias que poderia fazer num eventual segundo mandato.

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?Pretendemos, num próximo mandato, colocar mais 300 mil adolescentes na universidade via ProUni, fazer extensões universitárias em cada cidade pólo desse país e fazer escolas técnicas também espalhadas pelo país?, afirmou o candidato. ?Chega de ver nossos adolescentes perambularem pelo país atrás de uma oportunidade de estudar depois que terminam o ensino fundamental. Queremos que as universidades e escolas técnicas estejam próximas dos alunos?.

O Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas gratuitas e parciais a estudantes de baixa renda e de grupos étnicos considerados excluídos, oferecendo em contrapartida isenção de imposto para as instituições de ensino superior.

Lula também expôs propostas para incentivar a melhora no rendimento de alunos do ensino básico e disse esperar a aprovação do novo fundo para a educação básica, o Fundeb, a criação de um piso nacional para professores e a esperança de que municípios e estados trabalhem a educação básica em conjunto com o governo federal.

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?Eu queria que vocês tivessem compreensão de que a revolução na educação que nós precisamos fazer vai acontecer numa geração, não é uma coisa que acontece de um dia para a noite?, disse. ?Acredito que com o esforço que estamos fazendo, além de melhorar a vida de cada um dos educadores de hoje, estamos preparando o padrão brasileiro para daqui a 10, 15, 20 anos?, concluiu.

Os professores convidados são do Distrito Federal, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Representam os diferentes níveis de ensino, além da educação especial (para portadores de deficiência), indígena e de jovens e adultos. Também participaram a primeira-dama Marisa Letícia, o coordenador de campanha Marco Aurélio Garcia e os ministros da Educação, Fernando Haddad, e de Relações Institucionais, Tarso Genro.

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