São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje a aprovação, pelo Congresso Nacional, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que injetará R$ 4,3 bilhões na educação brasileira. Em seu programa semanal de rádio "Palavra do Presidente", Lula defendeu o uso dos recursos para permitir um "investimento muito mais forte nos Estados mais pobres da federação, que estão atrasados em relação aos mais ricos".

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No discurso, o presidente defendeu ainda os programas sociais de seu governo e explicou que eles se tratam de "investimento", não de "custo". "Antigamente, era visto como gasto. E é por isso que, durante muitos e muitos anos, não se fez política social. Porque se imaginava que estava jogando dinheiro fora. Não! Esse dinheiro é sagrado. E podem criticar à vontade, que eu vou continuar fazendo".

Gastar com política social é um investimento que vai dar um retorno extraordinário para o Brasil num futuro muito próximo razão pela qual os desembolsos continuarão a ser feitos, garantiu Lula. "Nós apenas estamos começando a fazer o que precisava ser feito no Brasil há 50 anos. Se alguém não quis fazer, a única coisa que, humildemente, eu peço: por favor, nos permitam fazer o que o Brasil há muito tempo reclamava e reivindicava".

Durante o programa de rádio, o presidente ainda contabilizou algumas conquistas de seu governo, como a melhoria da massa salarial dos trabalhadores, o aumento do número de vagas e a ampliação do número de mulheres no mercado de trabalho. Além disso, "um milhão de pessoas que tinham desistido da escola voltaram a estudar e 18% dos domicílios que não tinham nenhuma renda agora passaram a ter". Todos estes avanços, segundo o presidente, decorre do crescimento econômico e também das políticas sociais fortes, como o Bolsa Família, o Pronaf e o Estatuto do Idoso, aprovado pelo Congresso. Na visão do presidente, o governo está, definitivamente, fazendo com que o "dinheiro público seja devolvido para o povo em forma de beneficio".

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