Lula é “poupado” pelos candidatos a governo do RJ

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuou sendo poupado no programa eleitoral do Rio de Janeiro. Nenhum dos candidatos a governador do estado tocou no seu nome, a não ser o senador Marcello Crivella, do PRB, que transmitiu no pouco mais de um minuto de televisão que dispõe imagens do comício realizado na sexta-feira passada, na Cinelândia, com o presidente da República, lhe apoiando.

Sérgio Cabral, o candidato peemedebista que lidera as pesquisas, centrou seu programa na questão da segurança pública. Sem citar o nome de São Paulo, nem tampouco o da facção criminosa autora dos ataques ocorridos na semana passada, lembrou que instituições públicas, privadas e "até a imprensa" têm sido alvo dos criminosos. Ele prometeu unir esforços, reunindo órgãos federais, estaduais e os prefeitos no combate à criminalidade. Prometeu instituir postos de policiamento nas fronteiras do Rio, bem como treinar os policiais para fiscalizarem os aeroportos do interior do Estado, além de reforçar a polícia marítima para, em colaboração com os órgãos federais, colaborarem na fiscalização do que chega ao Estado.

Denise Frossard centrou seu programa nos ataques ao atual governo do Estado e ao "seu grupo que pretende continuar no poder", numa referência indireta a Sergio Cabral. Ela mostrou imagens de carros da polícia caindo aos pedaços e que continuam circulando para sustentar a tese de que o Rio foi sucateado pelos atuais governantes. Seu programa contou ainda com a participação do prefeito César Maia.

O candidato petista, Wladimir Palmeira, voltou a aparecer vestindo de mágico, com fraque e cartola, apenas para repetir que não é possível se esperar mágica dos governantes. Ele chamou a atenção para as promessas difíceis de serem cumpridas e prometeu fazer um governo dialogando com todos e prestando contas à população, como diz ter feito durante seus oito anos de deputado federal. Já o tucano Eduardo Paes atacou, sem citá-los nominalmente, o casal Garotinho e seu grupo no PMDB, que inclui Cabral: "eles não têm um projeto de governo, mas sim um projeto para permanecer no governo do Rio".

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