Viena (Áustria) – Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Bolívia, Evo Morales, marcaram para a manhã de amanhã (13) um encontro em que, segundo o boliviano, serão definidas questões ligadas à situação gerada para a Petrobras no país depois do decreto que nacionalizou suas reservas de gás natural.

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"Seguramente amanhã, nessa reunião, assentaremos algumas bases para que sigamos sendo aliados como paises, como também por empresas", disse Morales em entrevista à imprensa. Lula, por sua vez, confirmou a reunião ao chegar ao hotel onde está hospedado na capital austríaca.

Durante a entrevista, o presidente da Bolívia, Evo Morales, incluiu a Petrobras entre as empresas que poderão continuar operando no país, como sócias da YPFB, empresa estatal boliviana. "Yacimientos controlará toda a cadeia produtiva com sócios. Pode ser PDVSA… Repsol continuará também, Petrobras…", elencou. "E para isso há um espaço de negociação de 180 dias, de acordo com o decreto de nacionalização."

O presidente boliviano disse que as acusações contra petrolíferas sobre contrabando e sonegação estão sendo investigadas, mas não se aplicam à empresa brasileira. "Há muitas acusações contra algumas empresas. Não falei da Petrobras", disse. "Lamento muito que alguns meios de comunicação [tenham publicado]: ‘Evo disse que Petrobras é contrabandista’."

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