O presidente e candidato à reeleição pela coligação A Força do Povo (PT-PCdoB-PSB), Luiz Inácio Lula da Silva, justificou, em entrevista coletiva, o fato de seu programa de governo, lançado hoje na capital, não fixar metas numéricas, mas apenas metas qualitativas. "Não queremos ficar vítimas de especulação com números", destacou.

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O candidato petista prevê, em um eventual segundo mandato, o crescimento da economia baseado em algumas metas, tais como a redução nas taxas de juros. Apesar disso, o programa não fixa nenhum porcentual, e diz apenas: "vamos aprofundar a redução da taxa de juros, aproximando-a daquela praticada nos países em desenvolvimento".

Questionado sobre o fato de que na campanha passada havia prometido criar cerca de 10 milhões de empregos, Lula disse apenas que seu segundo mandato deverá gerar "muitos empregos", mas não falou em metas. E brincou que, de vez em quando, chama a atenção de seu partido, o PT, quando os dirigentes marcam um comício e divulgam a expectativa dos participantes. "Se você disse que vão 2 mil pessoas, e comparecem 1.999, dizem que foi um fracasso", ironizou.

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