O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (22) no café da manhã com jornalistas credenciados, que o pacote de medidas para o crescimento da economia, no seu segundo mandato, deve ser anunciado por volta do dia 15 de janeiro. O presidente disse que termina o ano de 2006 em um momento muito bom para o Brasil "com o sabor do dever cumprido na área econômica".

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"Crescer não significa destruir a economia ou fazer aventura. Estamos trabalhando as propostas para o próximo ano. Precisamos de mais desenvolvimento econômico, sempre com total controle inflacionário e com muita responsabilidade no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal".

Na avaliação do presidente, o crescimento da economia depende do estado de espírito e da crença da sociedade brasileira. "O papel do presidente é fazer as pessoas acreditarem no País", acrescentou. "O Brasil é um excelente lugar para investimentos, podem acreditar nisso", concluiu o presidente.

O presidente afirmou também que é "mais consciente" e sabe onde as coisas estão emperradas e onde é preciso desemperrar. "Elas são travados por atos, pessoas que não querem sair da rotina, por leis e pela burocracia", disse.

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Segundo Lula, o pacote de medidas econômicas terá muita consistência e trará o esboço do segundo mandato. Lula definiu duas metas para o segundo mandato: infra- estrutura e educação. "Vamos trabalhar para que o Brasil tenha investimentos públicos e privados para o desenvolvimento, para que os portos, desde a administração até a dragagem, sejam modernizados, fazer rodovias aeroportos industriais, que onde serão instaladas empresas presas com regimes especiais voltadas para a exportação. Vamos construir hidrelétricas, termelétricas e 4.700 quilômetros de gasoduto", informou ele.

O presidente disse que o Estado do Rio de Janeiro tinha 34 projetos do governo federal travados pelo órgão de meio ambiente estadual. "O governador prometeu destravar todos", comentou.

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Lula disse que pretende instituir um política especial para o Norte e Nordeste, mas também para o Rio Grande do Sul. "Durante muitos anos foi um dos Estados mais adiantados mas passa por um refluxo. O governo federal vai investir muito lá", afirmou ele ressaltando que já levou para lá um estaleiro, irá duplicar a Br 101 no sul e retomar a usina de Candiota.

Ele disse que sai do primeiro mandato mais experiente, mais calejado e mais responsável. Ao ser perguntado sobre o que gostaria de ganhar no Natal, Lula foi incisivo ao responder: "tranqüilidade".