No discurso que fez hoje, durante o ato de autorização do uso comercial do biodiesel no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou destacar que o governo federal mantém um bom relacionamento com os governos de Estados e o Congresso.

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"Se as pessoas se concentrarem no que lêem nos jornais, vão sempre achar que o governo central está em guerra com os governos estaduais, ou que está em guerra com Câmara e o Senado" disse.

"Mas o que, no frigir dos ovos, acontece é que a gente constata que não há um único assunto sério que não seja tratado com entes federados ou com o Congresso, e em que o Congresso não tenha se postado com a dimensão que o Brasil espera do comportamento de cada cidadão. As coisas têm sido votadas até rapidamente, co mo a reforma tributária, a Lei de Falências, o desarmamento. Parecia impossível, mas foi tudo votado!", comemorou.

"Porque, apesar dos gritos e discursos dos contra e a favor, tem um momento em que Deus determina que seja o momento do equilíbrio e se aperta o botão correto (de votação no Congresso), e depois continuam os discursos."

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Sobre a medida provisória (MP0 e ao decreto assinados hoje, estimulando a produção de biodiesel, sobretudo por agricultores familiares, tendo como matérias-primas a mamona e a palma, Lula disse, voltando-se para os parlamentares presentes à solenidade, no Palácio do Planalto: "Vocês não estarão votando mais um projeto de lei ou mais uma MP. Vocês estarão votando um projeto que é o mais importante projeto de desenvolvimento de uma região que precisa de uma chance. Não tem nenhuma megalomania no projeto, que tem muito mais fôlego do que se prevê no momento."

Ele sugeriu que o projeto poderá ser, um dia, estendido também para a América do Sul e África.

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