O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, ao dar posse ao ministro Jaques Wagner na chefia do Gabinete de Coordenação Política e Articulação Institucional, que considera "fundamental" a volta de Aldo Rebelo ao Congresso Nacional "para coesionar uma ação parlamentar". Segundo o presidente, juntos, os deputados Aldo Rebelo, Eunício Oliveira e Eduardo Campos vão reunir forças para dar andamento aos trabalhos do Legislativo.
Eunício Oliveira, que já deixou o Ministério das Comunicações, e Eduardo Campos, que deixará a pasta de Ciência e Tecnologia, voltam a integrar a base de apoio do governo na Câmara.
A cerimônia de posse de Jaques Wagner foi fechada e durou cerca de dez minutos. As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa do gabinete. O novo gabinete é a fusão do Ministério de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, que era chefiado por Aldo Rebelo, com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), coordenado por Jaques Wagner desde janeiro do ano passado.
Em discurso durante a cerimônia, Lula agradeceu o trabalho feito por Aldo Rebelo na coordenação Política e também na condição de líder do governo, antes de assumir o ministério.
Ao ministro Jaques Wagner, Lula disse que está confiante em seu trabalho. Segundo a assessoria de imprensa do gabinete, o presidente disse também que a sociedade vai conhecer a capacidade de articulação política de Jaques Wagner.
Ao transmitir o cargo a Jaques Wagner, Aldo Rebelo reiterou sua gratidão pela "confiança e lealdade" que o presidente Lula teve para com ele e os outros ministros. Rebelo destacou que, ao exercer o cargo de ministro da Coordenação Política, sentiu-se "confortável e protegido" pelo apreço que o presidente Lula dedicou a ele.
De acordo com a assessoria, Aldo também falou sobre a escolha de Jaques Wagner para chefiar o novo gabinete. Afirmou que o ministro é um homem "moderno, preparado e capaz de oferecer ao Brasil o que ele tem de melhor". Jaques Wagner, por sua vez, disse que, no novo cargo, pretende fortalecer o campo de batalha e manter uma relação transparente e organizada com o Congresso Nacional.
Participaram da solenidade os ministros da Fazenda, Antonio Palocci; da Agricultura, Roberto Rodrigues; da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci; e da Casa Civil, Dilma Rousseff.