O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que o Brasil encontrou o "caminho duradouro" para o crescimento econômico. Nos próximos 10 a 20 anos, segundo ele, o País vai crescer. "Não precisa ser 10% ao ano. Pode ser 4% ou 5% ao ano desde que seja contínuo", completou Lula, lembrando que, nos últimos vinte anos, o Brasil não teve esse crescimento sustentado. "Ou não cresceu ou cresceu pouquíssimo", afirmou Lula.

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Lula citou as condições econômicas favoráveis deste momento, que chamou de "fenômeno que há muito não ocorria": crescimento da economia que ocorre com alta das exportações e importações e também do mercado interno, com inflação baixa. No passado, de acordo com ele, quando o País exportava, "matava" o mercado interno e vice-versa. "Parece que as duas coisas não combinavam", comparou o presidente da República.

Num determinado ponto da entrevista, Lula reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal: "Não posso fazer dívida para meu filho pagar. Não posso fazer dívida para o outro (presidente) que vier depois de mim pagar".

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