O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (27) que uma das metas do governo é dar assistência técnica às famílias assentadas no país. Segundo ele, quando assumiu o governo, 80 mil pequenos agricultores tinham assistência. Hoje, esse número subiu para 475 mil agricultores.

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"Quando você coloca as pessoas na terra, você precisa ajudar a ter a casa, escola, assistência técnica e eletricidade, senão o cidadão vai ficar sendo marginalizado mesmo estando na terra. Ele deixará de ser um miserável urbano e passará a ser um miserável na agricultura", disse no lançamento da linha de crédito habitacional para famílias assentadas no estado de São Paulo.

O presidente afirmou que os governos anteriores não davam atenção à assistência técnica. "Houve um tempo no Brasil que prevalecia, para a lógica da reforma agrária, tirar os trabalhadores que estavam brigando na cidade e afastá-los para bem longe, para que eles não ficassem fazendo passeata, nem greve e nem protesto. Vamos isolá-lo no meio do mato".

A solenidade foi realizada no assentamento Nossa Senhora Aparecida, em Castilho, cidade do interior de São Paulo. A linha de crédito beneficiará 12 mil famílias assentadas no estado. Com o financiamento, que vai variar de R$ 9 mil a R$ 17 mil, os assentados poderão construir ou reformar a casa.

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Segundo o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, a linha de R$ 250 milhões permitirá a construção de 14 mil moradias nos assentamentos.