O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou os avanços do país no comércio exterior e citou como exemplo as vitórias do Brasil nas disputas da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em seu discurso na cerimônia de posse da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na noite de segunda-feira (8), Lula lembrou o sucesso das relações comerciais entre Brasil e países do Oriente Médio, além de China e Índia. O presidente ressaltou também o papel desempenhado pelo Brasil no esforço de integração dos países da América do Sul.
Lembrando do período em que estudou no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no bairro do Ipiranga, em São Paulo, Lula defendeu investimentos no ensino profissionalizante e reafirmou o compromisso de criar 500 escolas “de chão de fábrica” no próximo ano.
O presidente destacou ainda as ações do governo para incentivar a produção industrial, como o Programa de Modernização do Parque Industrial (Modermaq), as alterações no recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o programa de Biodiesel, que começará a operar este mês.
Lula pediu aos empresários e políticos presentes ao evento que dedicassem o próximo ano aos projetos que o país precisa. “Que a gente dedicasse o ano de 2005 a tirar proveito do bom momento internacional ? e do bom momento que o Brasil está vivendo ? e que a gente não permitisse que a mesquinhez tomasse conta de qualquer um de nós e colocasse as eleições de 2006 acima dos interesses que este país tem e da sociedade brasileira, que precisa, uma vez na vida, ter a oportunidade de crescer de maneira definitiva”, disse o presidente.
Participaram também da cerimônia os ministros do Trabalho, Ricardo Berzoini; da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos; das Comunicações, Eunício Oliveira; da Cultura, Gilberto Gil; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias; da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci; o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Jaques Wagner; o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy.
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