Lula defende uso de forças armadas para inclusão social

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a participação das Forças Armadas como um instrumento de implementação de políticas de inclusão social e, ao mesmo tempo, sugeriu maior presença dos militares na prestação de serviços ao País.

"Aprendi, nessa convivência com as Forças Armadas, o quanto podem prestar de serviços ao Brasil. Se houver disposição política de olhar as Forças Armadas como instrumento não apenas de defesa da nossa soberania ou das nossas fronteiras, mas como um instrumento que pode partilhar com todo o Estado brasileiro uma grande política de inclusão social, para que todos se sintam em casa, dentro ou fora do Exército", disse o presidente da República, durante discurso que proferiu na formatura do comando militar do Sudeste de um grupo do projeto Soldado Cidadão, no 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, em Barueri, na Grande São Paulo.

Pouco antes do discurso do presidente, o governador de São Paulo Cláudio Lembo (PFL), também pregou a união dos governos federal e estadual e a aproximação com as Forças Armadas. "Pelo bem de São Paulo, e certamente do Brasil, estaremos sempre integrados. Nada nos dividirá nesta luta, às vezes inglória, contra o mal", disse o governador, referindo-se à junção de forças no combate à criminalidade no Estado. "Porque o bem sempre será superior em situações difíceis", acrescentou Lembo.

Voltando-se ao governador, Lula encerrou o discurso de cerca de oito minutos de duração, afirmando que a formação dos soldados cidadão era "exemplo de que a juventude brasileira não tem porque cair na criminalidade". "A juventude brasileira só precisa de uma oportunidade. Tendo oportunidade, certamente eles serão mais úteis ao conjunto da sociedade", disse o presidente.

Durante o discurso, Lula destacou a importância de o programa Soldado Cidadão despertar nos jovens o gosto pelo País, o aprendizado de princípios disciplinares e o desenvolvimento profissional. O presidente disse ainda esperar que, seja qual for o próximo governante do País, que o projeto não termine, pois quase 70 mil jovens já foram formados pelo programa.

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