Brasília ? O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (1°) que o governo pode fazer ajustes na política econômica. "Trabalho com a convicção de que o Brasil entrou no caminho da estabilidade e do desenvolvimento que não tem retorno. Obviamente, nós sempre temos tempo de fazer os reparos que precisaremos fazer naquilo que precisa ser reparado", disse o presidente, que participou na ultima reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) no Palácio do Planalto.
Durante o encontro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, cobrou mudanças na economia, ao criticar a queda de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). A retração da soma das riquezas e serviços do país, registrada de julho a setembro de 2005 na comparação com o segundo trimestre do ano, foi divulgada ontem (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na avaliação de Skaf, os principais ajustes na política econômica seriam a queda acelerada da taxa básica de juros da economia (Selic) e a redução dos gastos públicos. Atualmente, a taxa Selic está fixada em 18% ao ano.
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