O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira, que toda crise política pode ser superada. Ele garantiu que não irá tomar decisões drásticas que outros governantes tomaram diante de um momento difícil.
Lula citou os ex-presidentes Getúlio Vargas, que se matou em 1954, Jânio Quadros, que renunciou em 1961, após sete meses de mandato, e João Goulart, deposto após o golpe de 1964.
"Não farei o que fez o Getúlio Vargas, não farei o que o Jânio Quadros fez e não farei o que fez o João Goulart. Meu comportamento será o que teve Juscelino Kubstichek: paciência, paciência, paciência. A verdade prevalecerá, e o povo saberá verdadeiramente o que está acontecendo no Brasil, e quem praticou corrupção ou não", ressaltou.
O presidente lembrou que Juscelino Kubitschek foi "achincalhado" durante seu governo (1956 – 1961) e só teve reconhecimento depois de morto.
Lula disse que o Brasil sairá da crise em uma situação melhor, mas não garantiu que a corrupção terá fim. "Não posso dizer que vamos acabar com a corrupção, porque a corrupção é uma doença impregnada no comportamento de alguns seres humanos", afirmou o presidente.