O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em Castilho, a 700 quilômetros de São Paulo, que não se preocupou com o encontro de ontem (26) do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que discutiu o processo tucano de escolha do candidato a presidente. "Seria anormal, se não tivessem se reunido. Acho que eles tem de se reunir", afirmou Lula, após participar da assinatura de um convênio entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Caixa Econômica Federal (CEF) para o financiamento de habitações rurais

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Na avaliação dele, a oposição "pode e deve" ajudar no processo de desenvolvimento do País e, por isso, não há dificuldade nessas reuniões políticas. Como exemplo de contribuição, Lula destacou a aprovação, pelo Congresso, de legislações como a que criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a da instituição da Super-Receita, e a do fim da verticalização, aprovada em primeira votação, na Câmara dos Deputados

O presidente também elogiou o desempenho do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, no depoimento que prestou ontem (26) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos. "Palocci é um monumento de sinceridade, um monumento de inteligência", declarou, acrescentando que todos deveriam concordar que "Palocci é aquilo que foi ontem"

Após participar da assinatura do convênio, Lula criticou a convocação do ministro da Fazenda pela CPI. "Acho que quem assistiu saiu convencido de que o espetáculo que a CPI queria dar não aconteceu porque Palocci foi muito sincero, muito honesto e muito digno", opinou

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