Lula abre cúpula e embaixador explica ausência de Kirchner

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em seu discurso de abertura da 1ª Reunião de Cúpula da Comunidade Sul-Americana de Nações, que a experiência mostra que, em um mundo mais interdependente, "não podemos ficar confinados nas nossas fronteiras nacionais". Segundo ele, "por isso o Brasil decidiu associar o seu destino ao futuro da América do Sul".

No evento não estão presentes os presidentes da Argentina, Néstor Kirchner, e do Uruguai, Tabaré Vásquez. Além deles, faltaram também os presidentes do Suriname e da Guiana. Kirchner desembarcou ontem, às 18 horas, em Brasília, firmou um acordo nas áreas petroleira e agrícola com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e participou do jantar oferecido por Lula aos chefes de Estado da região.

O embaixador da Argentina no Brasil, Juan Pablo Lohle, afirmou que Kirchner, que não viria a Brasília, decidiu vir ontem como um gesto de amizade ao presidente Lula e aos demais chefes de Estado. Argumentou, ainda, que a Argentina está 100% envolvida na construção da Comunidade Sul-Americana de Nações e que o país foi representado, na região de hoje, pelo ministro interino das Relações Exteriores, Jorge Taiana.

Lohle deixou claro que Kirchner está envolvido em uma campanha política, nas eleições legislativas de outubro, e que, nesse tipo de campanha, é preciso "mostrar a cara para ganhar votos". "Não é aqui, neste tipo de evento, que se ganham votos", argumentou. Kirchner deverá fazer comícios hoje nas províncias de Santa Fé e de Córdoba.

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