São Paulo ? O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou hoje (22) da cerimônia do Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, data instituída em 1964, segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
A previsão era de que o ministro doaria sangue para marcar o início da campanha. Mas como ele visitou recentemente o estado do Maranhão, que é uma região endêmica de malária, deverá ficar seis meses sem doar sangue.
"Infelizmente não foi possível (doar). Isso transmite segurança aos usuários, aos receptores de sangue", avaliou. "É importante ter uma rede de doadores no Brasil inteiro, para manter um nível suficiente de sangue para atender a todos", acrescentou o ministro, que havia firmado o compromisso de participar da campanha ainda quando era presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A cerimônia foi organizada pela Fundação Pró-Sangue de São Paulo, ligada à Secretaria Saúde do Estado de São Paulo. No Brasil, menos de 2% da população doa sangue, informa a secretaria. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o percentual ideal seria de 3%. Na Fundação Pró-Sangue de São Paulo, as doações voluntárias (aquelas feitas sem destinatário específico) somam 70% do total.