A Secretaria da Saúde apura o caso de lotes dos anestésicos lidocaína spray 500ml, lidocaína 10% solução 500ml e lidocaína 2% gel 120 mg da empresa Medicminas Equipamentos Médicos Ltda., com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais.
O motivo foram mortes registradas na Bahia e que teriam ligação com o medicamento, usado em endoscopia. A Central de Medicamentos do Paraná constatou que não possui a lidocaína produzida pela empresa Medicminas.
A Vigilância Sanitária da Secretaria enviou para todas as Regionais de Saúde um comunicado orientando para elas investiguem a presença dos lotes suspeitos em clínicas de endoscopia e nas distribuidoras de medicamentos.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), até o momento, sabe-se que a empresa Medicminas Equipamentos Médicos Ltda. comercializa produtos nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. Porém, segundo a Vigilância, até o momento não há indícios de que estes medicamentos tenham sido distribuído no Paraná.
Caso
A Anvisa determinou a suspensão da comercialização e uso do medicamento por causa das mortes ocorridas na última sexta-feira, no município de Itagibá, Bahia. O medicamento é usado para diminuir o desconforto causado pela introdução de uma cânula no tubo digestivo no exame de endoscopia. Ao fazer esse exame, 15 pessoas passaram mal e três delas morreram.
